Embora eu
saiba que nada nos restou
Ainda aguardo
ansiosa sua chegada
Pra dividir o
que em mim acumulou
E devolver o
seu quinhão: nossas migalhas.
Ficou tão
claro que esse intervalo não terá fim
Faço questão
de encarar seu desamor
Pois se
acabou, foi erro seu que ao me iludir
Fingiu sentir
o amor que em mim não depositou.
Faz tanto
tempo que só lembranças me restaram
Que ainda me
pergunto se existiu ou inventei
A solidão é
um castigo inevitável que aprisiona a alma
Dessa
desgraçada em que me transformei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário